Um Hábito de Família

Corda BambaNick Wallenda tornou-se ontem a primeira pessoa a atravessar as cataratas do Niagara sobre uma corda.
A travessia iniciou um pouco depois das 10 da noite no lado americano, levando cerca de 25 minutos para terminar, com Nick chegando ao lado canadense são e salvo. As imagens e os vídeos são incríveis.

Outras pessoas já haviam atravessado o rio Niagara, mas nunca sobre as quedas. Wallenda afirmou que realizou o sonho de uma vida toda e dedicou o feito ao seu bisavô, o equilibrista Karl Wallenda, que morreu ao cair de uma corda em 1978.

O que me levou a prestar atenção quando eu vi as primeiras notícias sobre o assunto, ainda antes do início da travessia, foi justamente o sobrenome do “maluco” que estaria em cima da corda. Eu me recordo dos Wallenda por causa de um filme que sempre passava na Sessão da Tarde, quando eu era criança, “Os Incríveis Wallenda“. Era justamente sobre os antepassados de Nick.

O filme narra o episódio triste de um acidente na corda, envolvendo vários membros da família Wallenda de forma muito trágica. E eu fiquei pensando por alguns instantes em como é incrível o modo como certas coisas passam de pais para filhos ao longo de muita e muitas gerações, através da paixão, do exemplo e a despeito de circunstâncias, muitas vezes desfavoráveis.

De uma família de cristãos à moda antiga, daqueles que acreditam na Bíblia e no temor a Deus, Wallenda afirma que sua fé em Deus o ajudou a manter o controle de suas emoções para o desafio.
Antes do início da travessia, Wallenda reuniu-se com sua esposa e três filhos para uma oração e, depois do feito, celebraram agradecendo a Deus pelo resultado.

Nick disse que seu o propósito com a façanha foi o de inspirar pessoas pelo mundo.

httpv://www.youtube.com/watch?v=Nwc_wuNUuSc

Com informações da ABCNews e Christianity Today

Comentários

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3 comentários sobre “Um Hábito de Família

  1.    Pois é, não é que eu também assisti ao tal filme… 
       Sobre a tal influência “familiar”, realmente é muito intrigante como ela ocorre, ou pode ocorrer em circunstâncias um tanto traumatizantes… algo como correr atrás de algo pelo medo que tenho dele, como se a atração fosse pelo vencer o “desagradável”, em detrimento ao “conquistar o agradável”.

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