C. S. Lewis e a distopia

Tha Hideous StrenghtO livro “Aquela Força Medonha” (That Hideous Strenght), de C. S. Lewis foi incluído na lista dos livros mais “distópicos” de todos os tempos, do site Popcrunch. É interessantemente satisfatório ver o trabalho de C. S. Lewis ao lado de títulos muito mais conhecidos como V de Vendetta, de Alan Moore, Neuromancer de William Gibson,  Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, 1984 de George Orwell, além de Philip K. Dick, com o livro que inspirou o filme Blade Runner.
Distopia, a visão de uma sociedade degradada e calcada em valores que pervertem a condição humana, frequentemente é caracterizada pelo totalitarismo, autoritarismo, pelo opressivo controle da sociedade (Wikipedia).

Distopias costumam ser retratada na literatura pelo gênero ficção científica. Não é exatamente o caso deste livro, que Lewis preferiu chamar de “um conto de fadas para adultos”, algo que atesta o espírito visionário do autor em face da popularidade atual do gênero em séries como Grimm, The Beauty and the Beast e Era Uma Vez. Junto com “Perelandra” e “Longe do Planeta Silencioso”, o livro de C. S. Lewis faz parte da “trilogia cósmica” mas, diferente dos dois primeiros, se passa na própria Terra, onde C. S. Lewis descreve a forma como o cientificismo, o controle social, manipulação da informação atingem extremos e dominam todas as atividades humanas com nefastas consequências, numa abordagem a partir do pano de fundo da cosmovisão espiritual que envolve toda a sua obra.

Uma temática bastante relevante para os tempos em que vivemos.

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