Paz em Jerusalém

O mais novo capítulo da disputa Árabes X Isralenses me trouxe à memória o comercial de um banco feito recentemente, no clima da copa do mundo.

O comercial é sensacional, fala verdade. Mais um primor da publicidade nacional.

Mas, infelizmente, nem o poder econômico do banco, nem a popularidade do futebol da Seleção Brasileira são suficientes para dar jeito na disputa por aquele pedaço de chão, no anseio pela paz em Jerusalém, coisas que na verdade fazem parte de uma luta maior, que já dura alguns milênios.

Isso tudo, por sua vez, me levou a lembrar de uma narrativa ainda dos tempos de Jesus, sobre o que ele disse ao entrar naquela cidade.

Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena dela e disse:

— Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso.
Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados.
Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la.

E, depois, um interessante comentário do apóstolo Paulo contextualizando o assunto sob a visão cristã.

Pois foi Cristo quem nos trouxe a paz, tornando os judeus e os não-judeus um só povo. Por meio do sacrifício do seu corpo, ele derrubou o muro de inimizade que separava os judeus dos não-judeus.

São palavras de uma simplicidade, de uma objetividade raras. No entanto, permanecem espantosamente negligenciadas até hoje.

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Um comentário sobre “Paz em Jerusalém

  1. Esse assunto sempre me faz pensar muito a respeito da desobediência e de como os corações podem se tornar tão duros.

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